sábado, 6 de abril de 2013

Prefeitura consegue desconto na passagem para estudantes de Marechal

Segundo nota pulicada no site da prefeitura, os estudantes que moram em Marechal Deodoro e estão matriculados em escolas públicas de Maceió, terão desconto de 40% nas passagens de ônibus.
Porém, precisarão realizar um cadastro na sede da empresa Real Alagoas, em Maceió.
Só para se ter uma idéia, a passagem que custa R$ 2,50 custará R$ 1,50 para o aluno. O desconto é resultado de uma parceria entre a Prefeitura e a empresa.
O cadastro será efetuado levando-se a seguinte documentação até o dia 30 de abril:

01 FOTO 3X4;
RG DO ALUNO (COM CÓPIA);
CPF DO ALUNO (COM CÓPIA);
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA RECENTE E NOMINAL AO ALUNO, PAI OU MÃE (COM CÓPIA);
DECLARAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (ASSINADA E CARIMBADA, REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2013);
TAXA R$ 12,00
ENTREGA DA DOCUMENTAÇÃO:
MACEIÓ: SETOR DE BILHETAGEM (GARAGEM REAL ALAGOAS)
Dúvidas / Informações: 3311-5559 (Tatiana – Real Alagoas) ou na sede da Secretaria Municipal de Educação de Marechal Deodoro, localizada na Rua
da Matriz.

da Assessoria.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Falta d´água e Infra-estrutura precária prejudicam atendimento na Rede de Educação de Marechal Deodoro

As constantes faltas d´água, de energia elétrica e o calor excessivo dos últimos dias tem prejudicado o ensino em várias escolas e núcleos escolares, creches, da Rede Pública Municipal do município de Marechal Deodoro.

Em Taperaguá, Barra Nova, Massagueira, o trabalho tem continuado graças à coragem de algumas diretoras de escolas e creches que mesmo com as faltas d´água mantém os serviços educacionais funcionando, mesmo sob riscos.

“Os alunos já chegam procurando água, isso é porque falta da casa deles também, não é só aqui”, afirmou uma coordenadora.

Na Barra Nova, a creche, segundo apurou nossa redação, também continuou funcionando, apesar de se saber do sofrimento das crianças com o calor excessivo. “Sem energia elétrica, os bichinhos ficam até sem ventilador”, afirma uma das mães, “mas nós sabemos que não é culpa das funcionárias, elas trabalham direitinho”, disse Tânia, “mas é um sofrimento”, acrescenta. “Imagine, sem água e sem ventilador”, afirmou.

Outros itens como a falta de um plano emergencial para funcionamento mesmo durante a escassez, e precariedades no abastecimento de caixas d´água de escolas e extensões tem forçado alguns funcionários a saírem de seus setores habituais, para colher água em hidrantes destinados a apagar incêndios, e utilizarem inclusive as mangueiras de emergência para encherem baldes com água “da rua”, que é como chamam a água não tratada, para darem às crianças e amenizarem o calor e a sede.

Além disso, o trabalho de produção da merenda e lavagem de utensílios tem sido feitos em pátios, e corredores o que não é procedimento para um setor público. “Mas se a gente não faz, perde o lugar, vem outra pessoa e faz, isso aqui é a nossa vida, nossos filhos, parentes, vizinhos estudam aqui”, afirma Neide, funcionária de serviço gerais.

“Parece que quando não tem água, as crianças ficam com mais sede”, afirma uma das professoras do Projeto Mais Educação, responsável pela permanência por mais tempo da criança na escola e adotado no município. “Como vamos fazer?”, questiona uma das funcionárias, “se continuar assim, é o caos, fica complicado fazer merenda”, deduz Elizângela, nome fictício de uma professora de Educação Física.

A responsabilidade pela continuação do dia letivo fica a cargo mesmo da diretora ou diretor da escola e dos professores, que ficam com boa parte da aula na missão de formar filas e acompanhar os alunos na nova tarefa, a de dar água aos pequenos.

A falta de energia elétrica também tem prejudicado bastante na hora da lição, salas escuras e mal ventiladas naturalmente, viram um forno depois das 10 horas. “Tenta-se abrir uma janela, outra, para ver se chega luz, quando está sem energia”, afirma umas das professoras.

Ao final do dia de ontem, a energia teimava em voltar, beirando queimar os equipamentos elétricos, mas já era o 2º dia assim.

A secretaria de Educação do Município de Marechal Deodoro não atendeu nossa equipe de reportagem.