quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A Arte de Ritma no Coco

O aproveitamento do coco e derivados do coqueiro na criação das novas peças de artes visuais de Marcos Ritma
A natureza encontra formas curiosas para produzir os mais diversos materiais e as mais variadas possibilidades de cores. Nessa perspectiva foi possível alcançar o entendimento de que, assim como a cebola, o coqueiro tem camadas. Inspirado nisso, o artista visual Marcos Ritma inova e se apropria do desenho natural e do material em desuso, chamado por alguns de pano do coqueiro e parte para a mais nova e ousada aventura nas artes visuais desse Verão 2016: peças de arte e decorativas.
Mandalas diversas, também em espelho com moldura de cipó ou casca de coco, peças de parede, de mesa e até de chão, como cestos e mesas de centro, serão ao todo 70 peças, da nova Coleção Verão Verde Ritma que, além do coco e seu aproveitamento, levarão na montagem materiais como: o cipó, a concha da palmeira e pano de coqueiro, que escaparão do destino de se tornarem resíduo ambiental.
Segundo o artista: “Não foi fácil! Ele nos conta que o processo de criação se iniciou em um de seus costumeiros passeios matutinos à praia da Pajuçara. “Alagoas é um estado muito rico em regionalismo, temos um manancial por patrimônio, que compõe esse cenário, por toda a extensão da orla dessa cidade: Maceió”, afirma o artesão.
Qualquer praia tem esse material, que nas mãos do artista e artesão, ganha na valorização dos detalhes. Na paleta, estão cores como o verde-musgo, amarelo e vermelho vinho, contrastando, ainda, com as cores frias do material colhido da natureza. Entre os materiais, o destaque para o uso do coité – que seria resíduo, em forma de casco de uma fruta; e a casca do coco – em forma rústica e polida.
                A expectativa é de que as peças alcancem o público com o entendimento da temática da preservação ambiental e da redução do impacto que cada um pode provocar ou repensar para o globo terrestre.
                Até meados de fevereiro, Marcos Ritma, estará promovendo o lançamento da Coleção Verão Verde Ritma 2016, durante toda a estação em shoppings, feiras de arte, artesanato e exposições coletivas de artistas visuais. Acompanhe a agenda dos eventos no nosso blog: cajucristal.blogspot.com/.
Ritma está no Shopping Maceió, no corredor dos stands destinados ao projeto da Prefeitura, de apoio aos artesãos, o “Economia Solidária”, ao lado da loja Marisa, até o dia 3 de janeiro deste ano que se inicia, e retorna, pelo mesmo projeto de 01 a 06 de fevereiro. Já no Parque Shopping, em Cruz das Almas, no período de 08 a 17 de Janeiro de 2016, e novamente, do dia 25, ao 31 do mesmo mês.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Ritma estará na Mostra de Artesões Alagoanos da UFAL em Novembro


O artista alagoano radicado na Bahia, Marcos Ritma, estará participando da mostra “Artesões Alagoanos”, que abrilhantará o hall do XXV Encontro de Tecnologia da UFAL, dias 06 e 10 de novembro, respectivamente nos campi: Arapiraca e Maceió. 

 

Da Editora

Daqui a alguns dias, o artista Marcos Ritma, leia-se artes da natureza, estará abrindo a apreciação do público em geral, e comercialização, peças de sua nova coleção “Primavera”, no XXV Encontro de Iniciação Científica da Universidade Federal de Alagoas: dia 06, no Campus em Arapiraca, e 10 de novembro, em Maceió, no Campus A.C. Simões, na exposição “Artesões Alagoanos”.

As novas criações em composição de técnica mista de montagem foram produzidas a partir de materiais recolhidos singularmente da natureza galhos, cipós, troncos de árvores, palhas de palmeira, folhas de bananeira, gravetos e flores artesanais, bem próximas ao estilo rústico de decoração de interiores, que contracena bem com a tecnologia hodierna.
O Encontro de Iniciação Científica, que estará promovendo a mostra de artesões no hall de entrada dos campi da Universidade, nas manhãs de abertura do evento, acontece junto ao VIII Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da UFAL.
O desenho final que é formado a partir das linhas curvas do material retirado em aproveitamento do meio ambiente é o grande diferencial do artista que busca antes de resultados midiáticos, satisfação pessoal no empreendimento artístico.
Algumas peças - de parede, de mesa, de chão - podem parecer decoração, mas pretendem antes disso, provocar o observador à reflexão do descarte dos materiais na natureza.

As pessoas apreciam as peças de Ritma num misto de surpresa e admiração em se criar objetos tão bonitos com tamanha singeleza, mas que por receberem um acabamento especial, como verniz e tinta acrílica, pregos e amarras para dar sustentabilidade e suporte, possuem uma durabilidade maior que se estivessem largadas à natureza em decomposição.


O artista, que acaba de realizar sua 1ª exposição no Shopping Parque Maceió, programa o que fará dos convites para expor em outros Shoppings, fora do Estado, já que pretende ampliar a comercialização.
Atualmente as peças de arte ou obras artísticas, serão vendidas a preços módicos e variados e custarão de R$35 (trinta e cinco reais) – peça de decoração para mesa e parede de escritório - a R$ 290 (duzentos e noventa reais) – para mesas de centro com tampo de acrílico.

A mostra “Artesões Alagoanos” faz parte da programação e do convite do reitor da Universidade Federal de Alagoas, Eurico Lôbo, aos interessados em aprender, ampliar pesquisas e participarem do 25º Encontro e do 8º Seminário do PIBIC/UFAL.
Mais informações, sobre a exposição de Ritma e encomendas, no número de telefone e zap.: 99689-8872.

Nota de serviço:
O quê: Mostra “Artesões Alagoanos”, no XXV Encontro de Iniciação Científica e do VIII Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.
Onde: Em Arapiraca no hall do Auditório do Campus, 6 de novembro às 10 horas.
Em Maceió, no hall do auditório da Reitoria da UFAL, Campus A. C. Simões. Às 9h 30, dia 10 de novembro.
Quando
Em Arapiraca: o dia inteiro;
E Maceió: pela manhã.
Entrada Franca, Gratuita.
Censura Livre.
Como chegar no campus em Maceió: Transporte Rodoviário com destino à UFAL do Tabuleiro do Martins.
Como chegar em Arapiraca: Transporte Rodoviário com destino à Arapiraca.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ritmos da Natureza - Arte em galhos e gravetos chega ao Parque Shopping Maceió


A Arte que vem das Árvores
Ele recolhe galhos de amendoeiras, aroeiras, goiabeiras e palmas de palmeiras... para formar peças únicas de arte decorativa, num processo instintivo de criação e reciclagem.
Raquel Brandão
                Os olhos arregalados e um pouco de espanto ao perceber a singularidade do trabalho do artista visual alagoano, Marcos Pereira, é a impressão que se tem do público que passa pelo stand de peças rústicas decorativas presente à Expoarte. “Quando as pessoas veem, elas se espantam em como é possível criar tanta coisa bonita e fazem uma reflexão da importância do reaproveitamento”, afirma o artista visual e escultor. Indo à exposição, é possível perceber peças únicas em material recolhido do meio ambiente, e ele estará até o final deste mês de setembro na Praça Central do 1º piso do Parque Shopping Maceió em Cruz das Almas, em horário comercial.
                Marcos descobre em galhos de árvores com boa qualidade de madeira, como a aroeira, amendoeira e goiabeira, curvas que se encaixam poeticamente. Mas, além disso, consegue transformar sua arte em utilitária, que vai servir de peças de decoração em ambientes os mais diversos. Quem nunca pensou numa luminária feita de palma de palmeira, próxima a um balanço de madeira, decorando uma área de lazer mais rústica? Esses são cenários bem próximos da singularidade que as peças de Marcos provocam. A simplicidade e a rusticidade nos levam a pensar no caminho inverso da pressão pela rapidez tecnológica... Quanto tempo, levaríamos para esperar que aquele material se decompusesse na natureza, é uma reflexão que temos naturalmente ao deixarmos a obra da arte de Ritma nos impressionar.


Alagoano de nascença, Marcos Ritma, ainda se sente enraizado na Bahia, de onde voltou há quatro anos, mas onde morou por 36 anos e começou sua trajetória como artista. “Eu devo muito à Bahia, porque foi lá que pude resgatar e expandir minha criatividade e comecei a testar essas ideias com os materiais”, afirma. Marcos lembra com saudade de Rita, sua principal inspiradora, com quem foi casado, e cujo nome em junção com o seu, inspirou a marca de trabalho, Ritma. Os olhares de admiração dela o estimularam em desenvolver o dom artístico de mesclar curvas de galhos e material descartado da natureza começando por “bagunçar a sala” do apartamento onde moravam, permitiu que ele reativasse um sonho antigo de ser artista, de criar arte.
                As linhas desenhadas através de suas composições visuais facilmente sugeririam algum conhecimento em engenharia, física ou arquitetura, mas é “tudo intuitivo”, afirma. “Vou pegando o que é facilmente descartado pela natureza, como galhos da poda de uma árvore, por exemplo, já me sugere curvas, linhas que se cruzam e criam formas as mais inusitadas, mas que se transformam em peças decorativas de mesa, de parede, cacos para vasos de plantas, luminárias com palmas de palmeiras, enfim...”, descreve Pereira.

           

A coleta desse material - segundo ele, “fácil de achar, na praia, na rua, em qualquer lugar... no mangue”, já se configura na própria sugestão da arte, já que faz o indivíduo refletir porque não tinha visto que aquele material poderia ser reaproveitado... Deve vir daí a surpresa para algumas pessoas ao se depararem com os objetos de Marcos Ritma. “Eu bato o olho num galho que estava no chão... e pronto! Lá estou criando uma peça novamente”, afirma ele, já apontado para dois troncos de árvore e afirmando que será sua próxima criação! “Estes galhos, vou transformá-los numa mesa...” E nós não duvidamos, porque os centros que ele cria com tampos de vidro, são as primeiras peças vendidas na exposição que participa atualmente no Parque Shopping Maceió, em Cruz das Almas. Com peças suas e de outros artistas, como Jackson Lima – escultor alagoano, e Enaldo – artista visual, Marcos aprecia compartilhar o espaço de forma produtiva, e afirma que, “são produtos que tem a ver com a minha proposta, no final tudo se soma, é uma oportunidade de estar próximo de outros artistas e de outros clientes, e apreciadores de arte, também”, observa.


Em vinte dias de feira ele já vendeu uma boa quantidade das mais de 80 peças que produziu. E se prepara para fazer mais negócios até o final deste mês. Ele lembra ainda que ao se encerrar a mostra, ele continua com uma exposição permanente, tanto na sua página nas redes sociais, quanto no ateliê, onde produz suas criações no bairro da Pajuçara, facilmente acessível por agendamento. E conclui, “futuros eventos surgirão”, afirma.
Telefones para contato e/ou agendamento: Tim 99689-8872 / Oi 98719-0128.


Da Assessoria. 99690-0390