sexta-feira, 18 de junho de 2010

As várias faces de Deus...

Desde que meu filho foi anunciado numa crescente barriga envolto numa bolsa d´água e fina película ao redor que percebo a presença de Deus constante em minha vida. É como se ver alguém mandado por Ele e cuidar desse ser que me foi enviado fosse a própria oração em si. Não me imagino deixando meu filho para louvar um Deus que me incumbiu da missão de cuidar. Não seria coerente. Ao mesmo tempo, muitas vezes, me senti cobrada por ter deixado de realizar algumas tarefas, em função dessa nova missão. Recentemente fui ouvindo e observando que era isso mesmo, isso que estou fazendo, que é o certo. Ser mãe é a forma mais singela e subjetiva de seguir os mandamentos, de servir ao próximo, afinal, quem mais próximo de mim do que meu próprio filho? Aceito e agradeço todos os dias minha nova missão. Delícia função de amamentar, e comer para ele ter o que mamar, escolher bons alimentos e recusar outros em função do resultado que será para ele. E ensinar, e ensinar, trabalhosa a tarefa, mas deliciosa a recompensa de sentir e estar bem pertinho de Deus.

Um comentário:

Nanda disse...

Oi Raquel! Que legal te encontrar aqui pela blogsfera. Eu achei que tinha perdido seu email pra mandar os links das fraldas, mas limpei a bolsa essa semana e achei! Tô mandando, tô mandando...

Gostei bastante do post. Me identifico bastante, porque também coloco a maternidade em primeiro plano, religioso, profissional ou afins.

Não é fácil escolher isso, principalmente em um mundo onde os filhos vêm apenas para perpetuar o nome da família, o capital familiar. São nascidos por outros, nutridos por outros, criados por outros, educados por outros. E o nosso papel, cadê?

Beijos