autobiográfico
* Atuou também, como assessor de imprensa, em Coruripe, na gestão Enéas Gama; Palmeira dos Índios, na com Gileno Sampaio; Porto de Pedras, com o prefeito Dorgival Moura; Barra de Santo Antônio, com Rogério Farias; e em Marechal Deodoro, com o prefeito e radialista Cristiano Matheus. Foi assessor de imprensa também do Mafrial, na gestão da empresária Zoraide Beltrão; além de ter trabalhado em várias campanhas políticas, em Alagoas. Como radialista, trabalhou no departamento de jornalismo das rádios Difusora, Gazeta, Progresso, Palmares e Novo Nordeste, de Arapiraca. Na Barra de Santo Antônio, comandou o programa noticioso ‘Jornal da Barra’, na Rádio Comunitária, Barra FM, daquele município.
"Que Deus ilumine a todos os jornalistas, neste e em todos outros
dias"
Por Cícero Santana
O idealizador deste
projeto PONTAL HOJE, é o repórter investigativo Cícero Santana (Bola 7). Ele
começou na imprensa em 1965 como foca (estagiário de jornalismo) no Correio de
Maceió, tendo como primeiro editor o saudoso jornalista Hélio Nascimento. Três
meses depois documentou o primeiro e último confronto entre jornalistas e
policiais, lotados na Delegacia de Roubos e Furtos, no prédio onde hoje
funciona o Instituto de Identificação, no Centro de Maceió. Esse material
transmitido com exclusividade para a Rádio Difusora lhe valeu o emprego na
emissora oficial do Estado.
Em março de 1969, pela
Difusora, foi o primeiro repórter a documentar a catástrofe ocorrida em São
José da Laje, onde mais de 200 pessoas foram
vitimas fatais da enchente que na época abalou todo país. Por esse
trabalho, já retornei da Laje, contratado pelo radialista Edécio Lopes, para
trabalhar na Rádio Gazeta. Meses depois, foi trabalhar no jornal Gazeta de
Alagoas, onde criou a coluna diária ‘Hóspedes da Cidade’.
Ainda na organização, foi
o primeiro repórter da TV Gazeta, quando o editor de jornalismo era Ailton
Vilanova. Passei poucos meses. Em seguida foi
para o Jornal de Alagoas, onde em 1979, através de uma informação de um
anatomista, descobriu o primeiro Cemitério Clandestino, em Alagoas, localizado
onde estava sendo edificada a fabrica de Coca-Cola, no Tabuleiro do Martins.
Esse trabalho valeu DUAS TIRAGEM de exemplares no mesmo dia. A procura foi tão
grande que ao meio dia não existia mais jornal e tiveram que realizar nova tiragem.
O então secretário de
Segurança não gostou do material e em tom de brincadeira, disse ao repórter:
“Vou mandar quebrar suas pernas”. Foi o bastante para ser transferido para o
município de Arapiraca, onde também trabalhei no semanário Novo Nordeste. Por
ter seguido a ética, já no jornal Tribuna de Alagoas, admitido pelo editor
Denis Agra, denunciou irresponsabilidades de dois médicos. Ai não teve
como ficar no Agreste. Retornou a
Maceió, e foi trabalhar no Jornal de Hoje, onde documentou o primeiro escapamento
de cloro na então Salgema. O superintendente Ronaldo Miragaia não gostou e
terminei saindo da empresa.
Tiro pela culatra
Diante da situação em
função do trabalho, recorreu ao então presidente do Sindicato dos Jornalistas,
Freitas Neto, que em documento oficial da entidade, o encaminhou até o
presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia, Anisio Felix. Lá estava
havendo uma onda de demissões e terminei trabalhando na Tribuna de Aracajú. Na
capital sergipana, fez uma matéria sobre a precariedade dos edifícios daquela
cidade, sem sistema de segurança contra incêndio. Em Aracaju, o Corpo de Bombeiros funcionava
em um prédio anexo a prefeitura. O dono do jornal era o prefeito da capital,
Heráclito Rolemberg.
Como era adversário político do governador
Augusto Franco e eu novato na empresa,
terminei sendo demitido. Mas, antes desse episódio, chegou a entrevistar Luiz
Hawar, o ‘Papa do Diabo’, como ficou nacionalmente conhecido. Ele chegou a
erguer um templo em formato de caixão, que terminou sendo demolido.
Desempregado e com família, retornou a Maceió.
Foi admitido pelo
jornalista Nilton Oliveira, e passou a
trabalhar no Repórter Semanal. Meses depois, foi atuar na prefeitura de Maceió,
onde foi o primeiro repórter a acompanhar o então prefeito Fernando Collor de
Mello, candidato a deputado federal. Na
mesma campanha foi transferido para acompanhar os candidatos a majoritária,
Divaldo Suruagy, governador, e Guilherme Palmeira, senador.
Com o término da campanha, passou a integrar
mo serviço público, na assessoria da Secretaria da Agricultura, na gestão de
Manoel Gomes de Barros, atuando também em cargo comissionado na secretaria de
Segurança Pública, gestão Ardel Jucá e no Departamento Estadual de Trânsito,
gestão Roberto Mendes, e depois na Fidam, com o mesmo Mendes. Aderiu o PDV e
com a transição de governo, ficou apenas atuando no Jornal de Hoje, como editor
de Polícia, quando o editor geral era José Machado.Trabalhou ainda no semanário
Espaço e em seguida foi um dos primeiros repórteres do semanário Extra, tendo
como editor Ricardo Rodrigues. Trabalhou no semanário A Notícia, onde guarda
boas e más recordações.
Atuou como repórter de O
Jornal, tirando férias do jornalista Deraldo Francisco, (editor de Polícia) e
em seguida no Jornal Tribunal de Alagoas, também tirando férias de Dênis Melo e
do editor Antônio Pereira. Finalmente no semanário Alagoas em Tempo e site,
onde acumula bons momentos profissionais e de amizade junto aos companheiros
(as) da época, a exemplo da editora Marinete Barros e de vários repórteres,
como Tereza Cristina, Gilca, Viviane, Igor, Victor, Deisinha,Helci, Tassila,
Marcela, João de Deus. Além dos diagramadores Jerônimo e Afrânio Godoy
Sobrinho, bem como dos diretores Aldo Veiga, Adoniran Guerra e dos funcionários
Cida, Fábio, Djalma e Thiago.
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