sexta-feira, 11 de julho de 2014

Bois de carnaval em Mini oficinas

 “Mergulhar na cultura popular poderá produzir aos alunos e professores a possibilidade de olhar com outros olhos, desenvolvendo uma leitura poética e estética da cultura popular”, afirma Fátima Maia. Ela e Célia Mendes são dois dos vinte produtores que promovem hoje a Mini Oficina de Boi de Carnaval, no I Festival de Produção Cultural nas próximas horas na Escola Técnica de Artes da UFAL.
“A oficina de Mini Bois de Carnaval faz parte de um projeto que visa colocar a turma em contato com mestres da cultura popular e mostrar que a arte abrange um território mais amplo. Será  uma oportunidade para exercitar questões relativas à cidadania e autonomia”, explica Fátima que já atua no cenário alagoano como escritora e compositora no segmento infantil, e em apresentações em escolas, feiras de livros, bienais do livro e outros espaços.

A representação do boi bumba faz parte da infância que foi herdada por várias gerações. A história do boi bumba conta a historia da escrava Catirina (ou Catarina), que por estar grávida, pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) capataz de uma fazenda para que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher, com medo que o filho nasça com cara de língua, e é preso pelo seu feitor, que tenta a todo custo ressuscitar o boi com a ajuda de curandeiros.  Na representação através da dança, o boi é morto, mas logo em seguida é ressuscitado por um puxão no rabo no qual volta a dançar fazendo a festa de todos.
 As apresentações do boi bumba são realizadas com algumas peculiaridades e com calendários diferentes por todas as regiões do país: Durante o período junino ( boi bumba, boi de mamão, ou boizinho). No período de natal (boi de reis). E no período de carnaval no nosso Estado. Em Alagoas com a denominação de boi de carnaval, o cortejo do boi leva alegria pelas ruas dos bairros com seus batuques e gingados no qual  o personagem principal - um boi feito com armações de madeira e tecido de chitas,  é  carregado por um brincante, que dança de forma desordenada.  O boi abaixa e levanta a cabeça, investindo sobre os outros personagens tentando dar-lhes chifradas percorrendo as ruas com suas apresentações que despertam sentimentos diversos nas pessoas de todas as idades.

Este release teve a colaboração de Célia Mendes, Fatima Maia, Benedita e Cheyrler, todas estão na turma de Assistente de Produção e, também promovem o I Festival de Produção Cultural Pronatec.

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